Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. A incontinência urinária pode acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos. As mulheres, contudo, têm três vezes mais chances de sofrerem incontinência, principalmente por causa do esforço físico causado pela gestação e por uma queda nos níveis de estrogênio depois da menopausa. Os números apontam que doença afeta 40% das mulheres gestantes e 35% após a menopausa.
O tratamento da incontinência urinária por esforço é cirúrgico, porém os exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. A técnica cirúrgica mais utilizada mais atualmente é a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promovem seu fechamento durante o esforço.
Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico.
No caso da Incontinência Urinária Masculina, é mais comum em homens com problemas crônicos de saúde e dificuldade de locomoção. Algumas doenças neurológica também podem predispor a um risco aumentado do problema.Entre as doenças podemos citar lesões medulares, mal de Parkison, Alzheimer, entre outras. Para os homens os números deixam claro aproximadamente 1% dos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata evoluem com incontinência urinária após a cirurgia. Nos pacientes submetidos à prostatectomia radical (remoção completa da próstata) esta complicação pode ocorrer entre 2% a 10% dos casos
Escape de urina, habitualmente em pequenos jatos, causado pelo aumento da pressão abdominal, o qual ocorre quando o indivíduo tosse, ri, faz força, espirra ou levanta um objeto pesado.
Acúmulo de urina na bexiga que se torna muito grande para que o esfíncter urinário consiga reter. A urina escapa intermitentemente, frequentemente sem sensação da bexiga cheia.
É o tipo mais grave do que a de esforço, define-se pela vontade súbita de urinar.
Escape contínuo, pois o esfíncter urinário não fecha.
Combinação de mais de um tipo de incontinência.
Para fechar um diagnóstico o urologista vai analisar o histórico médico do paciente, além de pedir que ele marque em uma espécie de diário as características e a frequência da perda urinária. Além disso, poderá ser necessária a realização de um exame urodinâmico para registrar a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria sob esforço. Esse exame é essencial para definir e predizer a resposta do tratamento, podendo ser decisivo quanto à indicação ou não de um tratamento cirúrgico.